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Júlio de Castilho - O último dos humanistas de Portugal

Júlio de Castilho - O último dos humanistas de Portugal

ISBN:9789898921482

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Referia nas suas “Memórias” o poeta Bulhão Pato, que o conhecia ainda moço, “que desde logo notou as suas altas potencialidades de historiador e homem de bem”, como depois, de certo modo, corroborava o mesmo o escritor Eduardo Noronha, o qual afirmava na brochura dedicada ao seu irmão Augusto de Castilho que o “Visconde de Castilho, sempre senhoril e protocolar, cativava imediatamente pela conversa, erudito sem o menor vislumbre de pretensioso”, assim como o próprio Presidente da República de Portugal, Teixeira Gomes, que o referia na sua “Miscelânea”, indicando que o viu uma única vez para os lados do Lumiar e que apresentava o “aspecto distinto e simpático com esse ar de reserva natural, que não exclui a lhaneza, e torna as relações sociais muito agradáveis”.
Entre muitos, foi o maior estudioso sobre a cidade de Lisboa, memorizado mais tarde por outros tantos olisipógrafos. Também, entre muitas vertentes que possuía no campo das artes, foi um excelso poeta, vindo alguns dos seus versos mencionados em Antologias, como o publicado na Suécia por Göran Björkman, dado à estampa na cidade de Upsala, em 1894, intitulado em língua portuguesa “Da Poesia Contemporânea de Portugal”, e na obra “Leituras Portuguesas”, de J. Barbosa de Bettencourt, cuja 1ª edição se deu em 1907, como depois em meados desse século uma das suas poesias – “O Remador” –  acompanhava as “Canções para Canto e Piano”, de José Angerri.
Foi de facto uma figura exemplar e extraordinária!

Referia nas suas “Memórias” o poeta Bulhão Pato, que o conhecia ainda moço, “que desde logo notou as suas altas potencialidades de historiador e homem de bem”, como depois, de certo modo, corroborava o mesmo o escritor Eduardo Noronha, o qual afirmava na brochura dedicada ao seu irmão Augusto de Castilho que o “Visconde de Castilho, sempre senhoril e protocolar, cativava imediatamente pela conversa, erudito sem o menor vislumbre de pretensioso”, assim como o próprio Presidente da República de Portugal, Teixeira Gomes, que o referia na sua “Miscelânea”, indicando que o viu uma única vez para os lados do Lumiar e que apresentava o “aspecto distinto e simpático com esse ar de reserva natural, que não exclui a lhaneza, e torna as relações sociais muito agradáveis”.

Entre muitos, foi o maior estudioso sobre a cidade de Lisboa, memorizado mais tarde por outros tantos olisipógrafos. Também, entre muitas vertentes que possuía no campo das artes, foi um excelso poeta, vindo alguns dos seus versos mencionados em Antologias, como o publicado na Suécia por Göran Björkman, dado à estampa na cidade de Upsala, em 1894, intitulado em língua portuguesa “Da Poesia Contemporânea de Portugal”, e na obra “Leituras Portuguesas”, de J. Barbosa de Bettencourt, cuja 1ª edição se deu em 1907, como depois em meados desse século uma das suas poesias – “O Remador” –  acompanhava as “Canções para Canto e Piano”, de José Angerri.

Foi de facto uma figura exemplar e extraordinária!

 

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