(…) esta “Abundância Sentimental” supõe anteriores sementeiras; “ninguém colhe o que não semeou” – é, como sabemos, uma das leis do universo. Significa, por isso, que outras sementes vingaram, foram regadas e conversadas (sabe-se, hoje, que as plantas são mais felizes e respondem ao diálogo, crescendo mais viçosas, que é a sua forma de agradecer), constituindo a génese desta “Abundância Sentimental” que, a meu ver, se trata mais especificamente de uma “Abundância de Emoções”.
É fácil ler Leonardo?
Não me parece. Enganem-se os leitores que poderiam, por descuido não premeditado, mas, de algum modo, induzidos pela juventude do autor, cuidar que se encontravam em seara fresca, pintada de papoilas.
Odete Boaventura
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