Nascida em 1921, na freguesia de Forcalhos, concelho de Sabugal, em terras de Riba-Côa, Maria Ramajal Jorge cedo começou a ler poemas, cantigas e estórias, assim como cedo iniciou a construção de sonetos, ainda com 14 anos de idade, mas somente tendo publicado o primeiro no Jornal de Notícias de Mirandela em 1958.
Iniciado o caminho nas letras, seguiu-se o longo percurso, com colaborações em inúmeras publicações e obtenção de vários prémios em jogos florais em que participou, a que se seguiu a sua entrada em diversas antologias e colectâneas, sedimentada com um já extenso rol de livros publicados: Fogaréu (poesia, 1968); Tempo de rir (poesia); Com Isdabe na Lembrança (humor, 1972); De Mala Aviada – Férias (1993); Minha Lira, Salvatério – Férias (1994); A Capeia, (monografia, 1996); Contos de Miragaia (1998); Ventos de Leste Raianos (contos, 2000); As Prosas Loucas (humor, 2000); Amor de Sombras e Luz – Sonetos (poesia, 2003); Amor a Fundo Perdido (novela, 2003); Um Ar de Riso (poesia, 2003); Ave, Água, Suave e Mansa (poesia, 2004); Rumo ao Egipto – Férias (2004); A Minhoca Bailaroca (infantil, 2007); Na Flor da Velha Idade (sonetos, 2008); Eu, o Gato Tabu, Um Bom Gabiru (infanto-juvenil, 2008).
Faz parte do Grupo dos Poetas do Bonfim – Porto desde o início das suas sessões, no Salão Nobre da sua Junta de Freguesia. Participa nas tertúlias que têm lugar nos Cafés Majestic e Guarany, no Grupo de Estudos Brasileiros do Porto e noutras associações culturais, como convidada.