Um, dois, uma dezena… palavras, posts… sem rumo e sem memória, à velocidade da luz…
Assim correm as escritas nas páginas sociais. O efémero na sua expressão máxima. O erudito, o popular, a verdade e a charlatanice, tudo em cataratas potentes, uma mistura de águas turvas, detritos e pedras preciosas.
EscritArtes dedica-se ao que é perene e coerente, numa partilha de interesses genuínos que permanecem qual jornal de imprensa diária. Escreve-se nele para a posteridade, conceito ainda mais evidente na coletânea anual dos utilizadores do fórum que aqui, mais uma vez, apresentamos.
Num cenário de ficção científica, computadores em off, internet inacessível, que seria da memória coletiva? A bem dizer, num caos desta natureza levado ao extremo, não restariam senão alguns indígenas para contar a História, já que poucos de nós sobreviveríamos a tal catástrofe. O registo escrito, mormente o acervo das bibliotecas, restituiria aos vindouros os ensinamentos que proporcionariam o recomeço fora da ignorância dos conceitos e técnicas conquistadas ao longo dos séculos.
Num quadro menos medonho, podem coexistir os escritos on line, de qualidade, e os escritos impressos; computadores e livros, lado e lado na mesma estante, irmanados pelo interesse em manter o patamar de qualidade na literatura.
Reportando à coletânea, perspetivamos, a cada ano, uma participação coletiva e afetiva de antigos e novos utilizadores de espírito aberto à modernidade.
Sonhamos a cada momento que a qualidade de palavras se junte ao são convívio que é proporcionado no dia a dia do site nos escritos on line, como na festa anual deste convívio onde apresentamos a cada ano uma nova e mais valiosa coletânea.
Agora, caro leitor, é a sua vez. Usufrua, deleite-se e partilhe este livro com todos os que fazem da leitura um dos maiores prazeres da vida. O prazer de ler cumpre-se aqui e em http://www.escritartes.com.
P’la Administração,
Goreti Dias
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