O pensamento, enquanto acção e resultado do funcionamento do cérebro, é, porventura, a fronteira maior que separa o ser humano do resto da criação. Numa simples frase ou parágrafo pode estar contida toda uma faceta, todo um caminho, toda uma substância ou energia que definem e desenham, em derradeira instância, percursos de vida. O que cada um pensa, o modo como vê o mundo através da racionalização das imagens que quer os olhos quer as máquinas captam dependem em muito dessa acção/resultado que tem origem e fim nas circunvoluções de uma massa alojada no crânio.
A partir deste diálogo entre os pensamentos (e os poemas) de Alexandrina Freitas Silva e o olhar de quatro fotógrafos plasmado no tempo por acção da máquina, são também pensamentos aquilo que nos invade, ainda que por breves momentos.
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