Sinopse
Uma poesia que alia um certo carácter ontológico, de busca da compreensão da essência do ser face às linhas que marcam a realidade, ao espanto perante os caminhos que cada ser sabe ou é forçado a percorrer, a que não falta um certo arrojo interpelativo quanto às forças que moldam e conduzem o humano, ideias estas que o próprio título de certo modo prenuncia. A nostalgia, um certo telurismo, talvez provindo de paisagens amplas como as de Angola ou Trás-os-Montes, e, prosaicamente, uma cuidada atenção aos elementos, grandes ou minúsculos, que tantas vezes inspiram ou matizam o sentimento. Poesia muito livre, tal como os espaços que o poeta percorre e canta, espraiando-se na página como as ondas do mar, ora exuberantes, ora serenas, mas sempre sem espartilhos.
Mas o autor cultiva ainda outra forma de cantar os espaços por onde deixa os passos do seu caminho – a fotografia, que confronta com a palavra poética. O resultado é uma inolvidável harmonia, como duas fontes a brotarem para o mesmo tanque.
Nenhum produto
Expedição
0,00 €
Total
0,00 €
Neste momento não existem novidades